Vida de Universitária: Adeus Área II

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Parece que foi ontem que tudo começou, mas já se

vão dois anos e meio lá.



Foto tirada por LeU, vulgo Leonardo Pereira Smiley piscando


Esse não poderia ser um post curto de forma alguma e se você é do tipo que não tem paciência para ler bastante, recomendo que pare logo por aqui antes de embarcar nas lembranças que guardo da área II. Afinal, foram tantas cadeiras, tantos professores, tantos colegas e momentos que ficaram na memória que mesmo que eu escrevesse um livro inteiro, ainda seria pouco e eu provavelmente não abriria todos os detalhes sórdidos que só eu saberei.

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Já houve vezes que achar uma vaga era complicado por aí.


Por hora, começaremos fazendo um pequeno tour pelas minhas lembranças das cadeiras e professores que tive. Em março de 2010 eu entrei pela primeira vez no famigerado prédio coberto de fama de ser um inferno conjurado na Terra em termos de dificuldades. Obviamente, agora que estou no ciclo profissional, olho a área II até com saudade pois lá tudo era mais simples. Para pedir segunda chamada era só dar uma desculpa qualquer e fazer o pedido na secretária tranquilamente, tínhamos 3 provas para a maioria das cadeiras e mesmo precisando de muitos pontos em uma prova final, sempre havia grande possibilidade de passar estudando apenas alguns dias antes.
O meu primeiro período possuía 4 cadeiras a serem pagas lá: cálculo 1, geometria analítica(que hoje é carinhosamente apelidada de GeoAnal, para meu espanto), física 1 e introdução ao desenho. Lembro bem da professora de cálculo 1 pois foi a primeira que me deu aula. Era uma moça não muito velha, um tanto morna, que tinha uma leve penugem que, diziam alguns quando a olhavam de perto, ser uma barba mal feita. Era uma cadeira divertida e provavelmente o pilar de todo o curso de Engenharia, já que sem derivadas e integrais e gráficos nós não temos lá muita diferença para um técnico. Havia também geometria analítica, minha estreia na Universidade com a lendária romena, uma mulher que consegue escrever de costas para o quadro e olhando os alunos enquanto o faz(sem contar que ela consegue fazer isso com as duas mãos). Entendê-la sempre foi um desafio a parte que todos que passam por Engenharia Eletrônica precisam enfrentar. Lembro de ela decorar meu nome logo no primeiro período graças a um 10 que tirei no 1º exercício e assim, quando a sala estava barulhenta, ela logo olhava para mim e perguntava se havia algum problema. Minha voz é fatalmente reconhecível quando se acostuma com ela. Devo admitir que ouvir meu nome sendo pronunciado com aquele sotaque foi e sempre será algo que me faz rir involuntariamente. Falar de física 1 é complicado já que mal me lembro do professor. Era um homem legal, um tanto despojado com seu brinco na orelha e jeitinho de falar meio peculiar. Suas aulas eram boas e passei na sua cadeira por média, aliás, a única das físicas em que passei por média.

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Dominó: uma cadeira eletiva na área II.

Agora falar de introdução ao desenho é quase como descavar um monte de memórias. Como é de conhecimento dos meus amigos e de quem acompanha o blog, eu sempre gostei de desenhar e esse é um dos meus hobbies preferidos. Então, quando cheguei na UFPE e vi essa cadeira, achei que ia tirar de letra. Para minha surpresa, minhas notas só faziam diminuir drasticamente a medida que eu estudava mais e mais, foi a única cadeira em que frequentei monitoria semanalmente, em que me consultava com frequência sobre as dúvidas a ponto de eu mesma ensinar para alguns colegas quando chegou o final do período e para minha desagradável surpresa, foi a pior nota de todas. Eu precisava de 7 para passar na final e até hoje nunca precisei de tanto em uma cadeira. Já era caso perdido para mim na véspera da prova, tanto que eu nem estudei, passei a tarde com o monitor conversando sobre animes e coisas otakus. E foi assim, sem estudar, que tirei 10 na final de introdução ao desenho. Ainda me pergunto se o segredo para passar foi ficar finalmente sem estudar ou se todo o estudo que eu havia feito tinha finalmente surtido efeito no último momento. O que guardo é apenas a lembrança de um 10 tão feliz e suado, que para sempre sentirei alivio por ter conseguido.

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Visão da parte de trás da área de convivência onde todos jogam dominó e há uma xerox.

O segundo período trouxe mais desafios, e naquele tempo eu achava álgebra linear coisa do capeta. Quem diria que hoje é algo que uso diariamente. No começo eu odiava a cadeira, mas aos poucos fui estudando e no final estava apaixonada por ela. Claro que fui mal no inicio por falta de interesse, só que com o passar do tempo o estudo foi me fazendo enxergar a enorme utilidade dessa cadeira. Foi também a primeira vez que levei bronca na UFPE. Alias, a primeira e a última. O professor achava que eu estava conversando coisas paralelas, quando na verdade, eu estava com uma amiga resolvendo uma questão que era dúvida dela. Jamais me esquecerei dos cinco minutos seguidos em que ele me passou sermão. Ainda bem que já estava pra acabar o período e assim, não fui mais ver as aulas dele. Já física 2 foi a cadeira em que não tive professor. Passada a primeira prova, o meu professor foi para Brasília e dividiram nossa turma entre outros que até hoje não sei quem eram. Assim eu tinha a opção de ver onde quisesse, o que terminava me fazendo tomar a escolha de não assistir em canto nenhum. Claro que acabei indo pra final por pouco e passei bem, apesar de ter sido uma das provas finais mais complicadas de física 2 nos últimos tempos. O que falar de cálculo 2? O fato que mais me vem a cabeça foi o professor aparentar ser da oitava série. Como esquecer o dia em que ele entrou na sala pela primeira vez e eu achava que ele era na verdade um aluno bem novo, quando então ele pega o piloto e o apagador do quadro e se apresenta como nosso professor. Fomos a primeira turma dele na área II.

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A entrada do inferno, digo, da área II.

Havia também química, ensinada por um professor não muito estimulante. Tanto que era uma das cadeiras que eu não frequentava muito, e quando o fazia era por conta do revezamento para assinar a ata que eu tinha com alguns amigos. Tudo muito bem feito, obviamente. Agora eu admito que das aulas de computação eu gostava. Ok, estavam ensinando Pascal, uma linguagem tão obsoleta que fazia até pena, mas ainda assim eu me sentia incrível por conseguir programar coisas e fazer com que elas rodassem num computador.  Sem contar que o professor realmente sabia dar aula bem e eu aprendi bastante só de assistir e treinar um pouco em casa. Para finalizar a cadeira mais chata do período. Não porque ela fosse chata mesmo, mas era como eu a julgava na época. Física experimental 1 era simples, tinha experimentos de criança e relatórios feitos em grupo. Eu achava coisa complicada e causadora de perda de tempo, mas isso é porque eu não tinha pago física experimental 2 ainda. Aí sim é que foi problemático.

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Um dos caminhos que levam ao prédio do CCEN a partir da área de convivência.

O terceiro período foi um dos mais tensos que vivi no curso. Isso porque eu pagava 8 cadeiras ao mesmo tempo, uma loucura que jamais repetirei. Loucura essa que me deixou perturbada ao fim e até hoje estou me recuperando. Foi nesse período que eu reprovei pela primeira vez. Física 3. Uma cadeira fundamental e básica para eletrônica. Mas prefiro não comentar sobre meu professor. Nada contra ele, é um sujeito bem engraçado até, mas suas aulas eram monótonas até para ele mesmo. Ainda tive a sorte(?) de pagar mais uma cadeira com a lendária romena: cálculo 3. Tenho certeza que ninguém viveu essa cadeira com tanta adrenalina como nós que tivemos ela como professora. Lembro de na prova final eu estar terminando de resolver uma última integral, quando ela se abaixa na altura das minhas orelhas e grita: ACABOU O TEMPO!!!. Isso claro, com o sotaque particular que só ela tinha. E o que falar de cálculo numérico? Cadeira chata, mas um tanto interessante. Interessante porque aprendemos a fazer aproximações e mais aproximações em cima de dados fornecidos e meu professor era o autor do livro-texto. Fomos a última turma em que ele deu aula e devo dizer que me sinto honrada por isso. O velho sabia mesmo como explicar aquilo tudo, mesmo que de modo lento e mastigado, era quase desnecessário ler a teoria em casa depois. Lembro de ter perdido a primeira prova porque chovia torrencialmente em Recife e depois de passar 15 minutos fora de casa e levar vários banhos de agua(sem contar a barata que passou rente aos meus pés, ou assim prefiro lembrar em vez de pensar na criatura passando mesmo nos meus pés), decidi que era melhor deixar pra fazer segunda chamada. Para minha surpresa eu não tinha ido muito bem na segunda chamada e terminei fazendo final e tirando nota muito boa quando estava super gripada, fazendo prova com aquele constrangimento de tossir tal qual um porco e ficar segurando o nariz pra não pingar no papel de resolução das questões. Falar do projeto é relembrar também outras coisas. No meu período devíamos fazer um programa que achasse raízes aproximadas de certas funções. Foram tantas linhas de programação que lembro de agradecer por fazer eletrônica e meus amigos saberem algo de C e não ter que fazer em Pascal.
Pausa para falar de estatística. Cadeira lecionada por uma mulher de origem desconhecida mas muito especulada, com sotaque puxando pra quem tem a língua mãe sendo a espanhola. Praticamente depois de poucas semanas de aula, desisto de frequentar suas explanações sobre probabilidades e variâncias e desvios. Passei suando com um 7 inesperado na final. E sinceramente, foi uma cadeira tão chata que tenho até preguiça de falar dela. Portanto, dar adeus a estatística foi uma delícia porque foi adeus mesmo.

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Se você já dormiu em um dos bancos da área II, conhece essa visão.

O quarto período veio e com ele tive apenas duas cadeiras para pagar na área II. Tinha que repetir física 3 e com o mesmo professor do período anterior. Dessa vez assisti umas 3 aulas no total, mas consegui passar por média. A outra era cálculo 4, o último dos cálculos, com um professor que parecia o Hagrid dos filmes da saga Harry Potter. É claro que ele não tornou essa cadeira simples e como o professor que fazia a prova nessa época, tivemos as provas mais complicadas. Era engraçado comparar as nossa provas com as dos colegas, mas não vou falar muito para não menosprezar ninguém(com todo o respeito haha). Foi uma final memorável, fechando com um 10 que me orgulho, principalmente pela dedução pedida na última questão.

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Uma das excitantes aulas de cálculo 4.

O meu último período na área II foi o quinto e atual período. Finalmente livrada de física 3, pude pagar a fatídica física 4, a última das físicas básicas. Uma cadeira que começou sendo infernal porque eu odeio estudar ótica, mas foi melhorando porque relatividade e física quântica são muito divertidas. O professor era divertido e foi o melhor professor de todas as físicas. A aula era cansativa, mas gosto de aulas tradicionais como a dele, sem contar que vez por outra ele fazia uns experimentos e parecia magia! Até hoje lembro do espanto que foi ver filtros polarizadores em ação. Pra fechar sem chave de ouro, tivemos também a infernal física experimental 2, uma cadeira que a maioria dos cursos não paga e para nós de eletrônica é obrigatória. Os experimentos eram cansativos demais, sempre demoravam praticamente as 4 horas de duração destinadas a sua realização. E os relatórios então? Ah, todos são testemunhas de quanto se demora pra fazer um deles, escrevendo à mão, fazendo os gráficos no computador e depois imprimindo eles e colando no caderno de laboratório… Sem contar todos os cálculos absurdamente chatinhos de fazer na calculadora, ainda mais no meu caso(que uso a calculadora científica que foi do meu pai, ou seja, uma relíquia de 25 anos).

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A clássica calculadora de 25 anos.

Eu não poderia terminar esse post falando apenas dos professores e cadeiras que paguei na área II. Aquele prédio guarda muito mais lembranças do que apenas aprendizados de cálculos e mais cálculos. Foi lá na cantina, em uma de suas mesas que recebi minha primeira declaração de amor e também foi lá que criei coragem para dizer não a ela. Foi ali no primeiro período que eu era caloura e tudo parecia novidade, todas as fofocas que circulavam durante quase uma semana depois de alguma calourada. Inclusive, quando eu era caloura que houveram as últimas festas desse tipo na UFPE, logo no período seguinte elas foram proibidas. Lá eu conheci tanta gente legal e descobri que era mito essa história de que não se fazem amigos de verdade na universidade. Pois são grandes amigos os que tenho lá, pessoas com quem posso contar e até hoje continuo descobrindo pessoas interessantes. No último dia de aula mesmo, conheci alguém que queria conhecer há muito tempo e a alegria é tamanha que vou deixar o destino continuar me guiando para suas surpresas. E todos os protestos que vi e vivi? Não dá pra esquecer as balbúrdias que a correnteza fazia. O calor infernal que era no começo porque a maioria das salas tinha ar-condicionado quebrado ou funcionando muito mal. Isso foi piorando e piorando até que no terceiro período tinha gente passando mal nas aulas, os professores suavam verdadeiros baldes de água, as aulas não duravam muito porque o calor era uma tortura e nunca, nunca mesmo, a área II mereceu tanto o apelido de inferno como naquele momento. Ali, os alunos tiveram que se mover e assim, aconteceu um dos protestos memoráveis para que colocassem ar-condicionados novos nas salas de aula. Um monte de alunos foram de sunga protestar, picolés na mão, e aulas interrompidas para mostrar que tínhamos voz e aquilo não podia mais continuar. Pouco tempo depois, instalaram o sistema de refrigeração e pudemos ter aulas decentemente. Pena que os problemas não param por aí, o prédio ainda precisa de cuidados, o banheiro precisa de mais manutenção e eu sinceramente não confio em beber aquela água do filtro que tem por lá.

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Protestando, a gente consegue. Smiley de boca aberta

Agora sim, acho que já abri muito do que eu me lembro da área II. É provável que eu tenha me esquecido de escrever sobre muitas coisas, o que aparece por aqui foi o que saiu espontaneamente nessa diarreia mental que foi esse texto. Um monte de coisas que surgiram e eu poderia como disse antes, escrever um livro sobre tudo o que aconteceu nesses dois anos e meio, 5 períodos num prédio conhecido por toda a UFPE como o inferno na Terra. Mas sabe de uma coisa? Quando você sai de lá, você para e pensa: ah, até que não foi tão infernal assim, foi até divertido. Mas calma, não muito divertido, vale frisar. E agora chega de falar, isso aqui é só um post de um blog, deixa o livro pras minhas memórias particulares. Smiley piscando

29 comentários:

  1. 1ª vez que leio e achei engraçado na parte da 1ª declaração de amor e recusar haha

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    1. Obrigada! Fico bastante feliz com seu comentário :D
      Continue sempre visitando ^^

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  2. Muito bom o texto, vou recomendar!
    Parabéns a amiga redatora.

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    1. Uau, obrigada ao amigo leitor! kkkkk
      Volte sempre, fico feliz com a visita ao meu humilde blog :D

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  3. Quero meus direitos da primeira foto!

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  4. O nome do professor de Cálculo 2 era Alison? (não sei como se escreve)
    Tive a mesma impressão quando ele entrou na minha sala. =]

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  5. Eu viajei na parte do Cálculo 3 com a Romena, e suas aulas no CCSA (as quais eu não assisti quase nada)...

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    1. Ah aulas lendárias aquelas huahuahuauha eu ia assistir no começo, mas quando chegou na época da terceira prova eu me rendi a outra professora de cálculo 3 ehehe

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  6. muito bom o post, ate me identifiquei em alguns momentos ^^
    espero sair logo daquele inf...OPS! lugar tbm,so que e eu tbm decidi pagar as cadeiras da area2 no modo expert(com direito a Fisica4 e Exp2)
    quando vocÊ falou em profesor que parecia aluno lembrei logo de Daniel(muito bom, pena que ele saiu esse periodo)

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    1. kkkkkkkk pagar no modo expert é para os fortes! :D
      Obrigada pela visita, espero que continue vendo os próximos posts ;)

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  7. muito bom o post! adorei.... :)

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  8. Isso me fez lembrar dos bons momentos que vivi lá,
    mesmo com tanto sofrimento já dizia Roberto Carlos:
    ''Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi'', e são essas lembranças que vamos levar para o resto da vida ;)

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    1. É sim, bela comparação com o Roberto Carlos kkkkkk no final, o que realmente importa são as experiências boas que tivemos e as lições aprendidas pra não cometer os mesmos erros novamente :)
      Fico feliz com a visita, volte sempre! ;D

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  9. Meus parabéns conheço muitos poucos estudantes de exatas que escrevem tão bem, como iniciei o 1° período esse ano e diga-se de passagem que já foi interrompido por uma greve, ler seu texto foi como viajar pelo meu futuro próximo. E quanto a romena já vi que será umas de minhas lembranças da área II também.

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    1. Muito obrigada pelo elogio Jean! Minha ideia ao escrever esse post foi justamente de dar essas nostalgia em quem já terminou as cadeiras e mostrar um pouco pra quem ainda está por lá as coisas que virão pela frente. :)
      Fico feliz com a visita ao blog, volte sempre ^^

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  10. Gostei muito do texto, me lembrei dos meus 5 períodos na areaII! Como você disse, olhando pra trás foi até divertido! Priscila

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    1. kkkkkkkk Muito obrigada Priscila! Foi mesmo divertido no final! Ótimas lembranças ^^

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  11. Adoro, Daniel! Também fui da primeira turma dele e, no meu caso, ele tava jogado no birô feito um aluno mal educado. Só depois de um tempo entendemos que era um professor! kkkkkkk

    Sobre cálculo 3 com a Romena, ela é meio viajada sim, mas eu gostei de ter pago essa cadeira com ela, tanto que queria ela em cálculo 4... O seu "Quime X?! Quime?!" provoca risos na minha turma até hoje... hehe :D

    Teu professor de química era JB (sigla)? Identifiquei ele na descrição, não sei porque... kkkkkkkkkk

    Enfim, foi bom estudar na área II, mas não tanto quanto me livrar dela no período passado. No entanto, sou do clube que sente saudades de algumas coisas (facilidades) de lá!

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    1. hahaha essa de Daniel sempre surpreende :D
      Quanto a Romena, sim, o "quime" é clássico! Todos da minha turma também se lembram kkkkkkk
      Nossa, acho que você acertou em relação ao professor de química1 :D
      De fato, é muito bom saber que todos ainda guardam boas recordações :)

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  12. Realmente Física Experimental 2 é a pior de todas, madrugadas e madrugas fazendo o relatório. Ainda bem que tinham alguns relatórios antigos pra ajudar a pessoa a ter uma base. E eu que peguei um professor que complicava na correção, enquanto que um amigo meu que faltava experimento, sempre garantia os seus 9 e 10 com um professor mais tranquilo! haahahaaha.

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    1. kkkkkkkkkkkk André, sei muito bem o que é isso! Na maioria dos relatórios eu passava dias e dias pra terminar, isso quando não deixava pra fazer de última hora e perdia as noites de sono... Além de tudo, eu também era azarada e não peguei um professor lá muito bonzinho na correção não... Aí né era a tristeza todo aquele esforço e nota mediana ¬¬ kkkkkkkk

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  13. kkkkkkk, adorei esse texto vei, parabéns mesmo, estou no ultimo periodo da area II pagando fisica 4 , calculo 4,e exp 2.
    quero logo me livrar dela, se bem q com tudo que li agora, bateu ate uma pequena nostalgia, hahahahah

    continue escrevendo daniela, e estudando tambem, kkkkk, sucesso!

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    1. kkkkkkk muito obrigada pelas palavras! Continuarei escrevendo e estudando(principalmente haha), continue lendo aqui também! :)
      Abraço!

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  14. vou ingressar na Área II em 2013.1 (se é que ainda pode-se chamar assim devido às greves) e esse texto me animou muito, vejo que o esforço que todo mundo chama de inferno no final vale a pena kkkk parabéns pelo post, gostei muito!

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    1. Obrigada, Leo, desejo toda a sorte do mundo nessa sua jornada pela área II!
      A danada é um perrengue, mas vale a pena!
      Abraço e volte sempre por aqui! :)

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  15. Muito bem escrito. Legal saber sua experiência na Area II como estudante de Engenharia Eletrônica. Eu tô no segundo período do ABI e também pretendo fazer eletrônica.

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